De São Paulo, SP
Cerca de sete anos atrás, entre 2003 e 2004, abracei a idéia do governo de criar uma nova modalidade de previdência complementar no país.
Me refiro aos planos associativos, conhecidos também por planos de instituidores, administrados por meio de entidades fechadas de previdência.
Até aquele momento os produtos comercializados pelas seguradoras constituíam a única alternativa de previdência complementar para profissionais liberais e tantos outros cidadãos que trabalham sem vínculo empregatício.
A partir de então, todos aqueles que tenham vínculo associativo com alguma organização de classe, cooperativa, sindicato ou associação ganharam uma nova alternativa de aposentadoria complementar.
Desde o primeiro momento eu acreditei no novo modelo de plano, enquanto muitos torciam o nariz. Ouvi muita gente nesse mercado dizer veladamente (para não melindrar o governo) que “isso aí nunca vai decolar”. Não digo quem “foram” nem sob tortura....
Previdência privada requer tempo para se desenvolver. Não há “boom” nesse setor nem nunca vai haver. O crescimento ocorre como os passos de um neném, cambaleantes no início, mas firmes e consistentes depois.
Eu fiz a minha parte, criando o primeiro fundo de pensão de uma associação no Brasil. Foi o Ex-GV Prev, fundo de pensão dos ex-alunos da Fundação Getúlio Vargas. O Presidente da Associação na época era o Bêne (Benedito Duarte) e juntos tivemos que mover montanhas.
Valeu o esforço porque o governo precisava de credibilidade naquele momento, uma contribuição que o nome FGV sem dúvida pode emprestar.
Pois bem, passados vários anos, em conjunto com alguns parceiros de negócios (Amitti Brasil, Mandaliti Advogados e Suporte) estamos fazendo a primeira pesquisa sobre esse novo setor.
Se você gerencia um plano associativo e não recebeu o link para preencher o questionário, entre em contato comigo. Eu gostaria muito que seu plano participasse.
Forte abraço,
Eder
Nenhum comentário:
Postar um comentário