De Sāo Paulo, SP.
Seu próximo plano de previdência complementar nāo terá um app. Nāo pedirá para você fazer log in. Nāo terá dashboards, telas, nem ícones no seu celular
Apenas conviverá com você, 24x7x365. No seu pulso. Nos seus ósculos. Entrelaçado em sua voz, na sua vida, no seu mundo.
Saberá quando rebalancear seu perfil de investimentos. Vai poupar por você, sem você notar. Vai ajustar sua renda para durar mais.
Nāo substituirá seu celular, sites nem sistemas de atendimento, substituirá a fricção. Nāo será mais uma tela. Nem uma nova interface com usuários.
Será uma presença. Um companheiro permanente. Um assistente trabalhando no seu melhor interesse. A próxima interface de sua poupança: a ascensão do Assistente de Poupança. Como assim?
Quando o futuro fala por você: previdência companheira
O caminho dos fundos de pensāo tem sido familiar: do 0800 para o website, do website para o smartphone, mas estamos entrando na era pós-telas, na qual a interação muda do toque para uma presença que anda junto com você, vê, ouve, pensa e atua em seu nome.
No setor financeiro, uma revolução silenciosa está em curso: a substituição dos tradicionais aplicativos dos bancos por agentes digitais inteligentes, que agem em nome do usuário, antecipando necessidades, automatizando decisões e acima de tudo, eliminando atritos.
Eddy Rodriguez, especialista em blockchain, chamou essa tendência de agent economy — uma economia onde a interação humana direta dá lugar à atuação de agentes autônomos baseados em Inteligência Artificial (IA).
Mas e se trouxermos esse conceito para o universo da previdência complementar, da poupança de longo prazo e dos fundos de pensão? E se o futuro da sua aposentadoria não estiver em um extrato PDF no seu smartphone, nem em um dashboard confuso, mas sim em um agente inteligente que te acompanha, te guia, te explica e atua por você?
Do aplicativo ao assistente de poupança
Hoje, o participante de um fundo de pensão é obrigado a entender termos técnicos como “reserva matemática”, “fator atuarial”, “tábua de mortalidade” e outros jargões que parecem mais fórmulas de alquimia do que ferramentas de planejamento financeiro. Toda essa complexidade afasta, desmotiva e cria a falsa ideia de que poupar para o futuro é uma tarefa solitária e quase impossível.
Na agent economy, isso muda. Imagine um cenário em que você tem uma assistente pessoal — talvez chamado EVA, a Evangelista da Previdência 😉
Um assistente inteligente, que entenda seus hábitos de consumo, sua situação familiar, seu momento profissional e com base nisso, sugira contribuições mensais, ajuste seu perfil de investimento automaticamente conforme ocorrerem transformaçōes na sua vida, avise quando há mudanças regulatórias relevantes e até negocie aportes com o RH da sua empresa quando você sair de férias, receber o 13º salário ou o bônus anual.
Mais do que isso: ela te explique, com linguagem simples, o que cada decisão significa. E não só explique, atue por você quando você autorizar. O futuro da previdência pode (e deve) deixar de ser reativo para se tornar proativo e conversacional.
Um novo paradigma: sentidos
O assistente de poupança introduz algo muito mais profundo: visão, audição, memória e contexto. Ele atua como realidade aumentada, nos fazendo viver em um mundo onde:
Seu assistente nota quando você estaciona no aeroporto e sugere proteção de um seguro de viagem;
Ele ouve você falar ao telefone do nascimento do seu filho e recomenda um plano família, para você poupar desde o primeiro momento de vida dele;
Ele vê no seu holerite que você ganhou um bônus e te lembra de creditar um pouco desse $$$ diretamente no seu plano de previdência complementar.
Seu fundo de pensāo nāo vai viver dentro de um app, ele vai viver ao seu lado, um companheiro invisível, integrado ao seu dia a dia, sempre ligado. Ele conhecerá profundamente você e as coisas que importam para você. Poupar será:
Pessoal, nāo genérico e pasteurizado;
Proativo, nāo reativo;
Invisível, nāo invasivo
Será a era da previdência complementar centrada no ser humano, na qual a poupança nāo será apenas digital, ela será direta e viajará com você:
Wallet para wallet: da sua, para a carteira digital de poupança do seu filho;
Pessoa para pessoa: gorjeta direto para conta de poupança do seu barbeiro;
Sem fronteiras: transfira stablecoins para a previdência do garçom, enquanto almoça num restaurante na França.
Sua poupança em busca de segurança financeira futura nāo estará atada a um fundo de pensão, estará atada à você.
Poupança como serviço, não como produto
A lógica do agent banking parte de uma crítica central: a maioria das pessoas não quer um banco, elas querem o que o serviço que banco proporciona — fazer pagamentos, economizar, investir ... viver sem dor de cabeça financeira.
O mesmo vale para fundos de pensão. As pessoas não querem “uma EFPC”, elas não querem um fundo de pensāo, elas querem um futuro sem sustos, sem surpresas financeiramente desagradáveis, sem ter que planejar isso toda hora.
Na prática, isso significa que os planos de previdência devem se acoplar à jornada de vida das pessoas. O casamento, o nascimento de filhos, a compra de um pet, a troca de emprego, a mudança de cidade, o diagnóstico de uma doença, a decisão de empreender — todos esses marcos exigem ajustes nos planos de longo prazo.
Mas quantos fundos de pensāo conseguem acompanhar isso hoje e ajustar a poupança do participante?
Com agentes inteligentes, isso se torna possível. A previdência deixa de ser um produto engessado para virar um serviço vivo, adaptável e presente no cotidiano — sempre pronto para recalcular a rota como um bom GPS.
Otimização autônoma: troca sem levantar um dedo
Quando você adere a um fundo de pensão hoje em dia, você fica preso a ele para o resto da vida. Nāo na era do agente de poupança.
Sua IA monitora o mercado de planos de previdência complementar constantemente, compara taxas de administração, taxas de gestão financeira, promoções, rentabilidade.
Muda automaticamente de provedor, lida com o cancelamento, com a nova adesão, com portabilidade, tudo sem você ter que fazer nada.
Você obtém melhores serviços por preços menores, proativamente, num mercado vivo que compete para te servir melhor.
A previdência vai falar. E vai falar com você.
O que hoje parece distante — uma previdência que conversa, interpreta, sugere e age — pode ser tão inevitável quanto o uso do Pix ou a substituição dos caixas eletrônicos pelo celular. Só precisamos vencer a inércia institucional, o medo do novo e a crença equivocada de que previdência precisa ser complicada para ser séria.
No final das contas, a pergunta não é “se” os agentes inteligentes vão chegar à previdência complementar, mas quando e como vamos usá-los para transformar uma experiência hoje passiva em algo verdadeiramente “empoderador”.
Porque o futuro — se depender desses agentes — não será mais só financeiramente planejado. Ele será, literalmente, vivido em tempo real.
O futuro da previdência complementar nāo é mais recursos, é mais presença e mais proteção.
O arriscado para a sustentabilidade futura, para a continuidade do seu fundo de pensão, nāo é assumir riscos. O arriscado é deixar de assumi-los …
Grande abraço,
Eder.
Opiniōes: Todas minhas | Fonte: “The Next Interface of Money”, escrito por Eddy Rodriguez.
Disclaimer: Esse artigo foi escrito com uso de IA, baseado em prompts do autor e informações das fontes citadas.
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