De Sāo Paulo, SP.
Em 2013, quando sua divisão de celulares foi vendida para a Microsoft, Stephen Elop – entāo CEO da NOKIA, fez um discurso que entrou para a história do mundo dos negócios:
“Nós não fizemos nada de errado, mas de alguma forma, nós perdemos.”
A frase captura bem a dramática queda da gigante finlandesa que durante anos reinou soberana no mercado de celulares, dominando mais de 40% das vendas globais.
A empresa falhou ao não se adaptar à era dos smartphones, deixando de adotar telas touchscreen, não criando um ecossistema de apps e resistindo ao Android e ao iOS.
A falta de inovação levou ao declínio da Nokia. A despeito de todo o sucesso anterior, a NOKIA desapareceu do mapa quando o jogo mudou.
O que deu errado?
A Nokia é um símbolo da incapacidade de se adaptar. As palavras de Stephen Elop sāo amplamente reconhecidas como uma metáfora sobre como até mesmo empresas líderes podem fracassar, se não evoluírem com as mudanças do mercado e as transformações tecnológicas.
O declínio da empresa se tornou um exemplo de fracasso por causa de sua incapacidade de acompanhar a rápida evolução dos smartphones, ao contrário de concorrentes como Apple e Samsung
As razōes para o debacle da Nokia:
Perdeu a revolução dos smartphones: a Nokia foi lenta em abraçar as telas sensíveis ao toque e os modernos sistemas operacionais;
Cometeu erros estratégicos: a empresa apostou no sistema operacional da Microsoft, o Windows Phone, que teve dificuldade para ganhar participação de mercado e ignorou os sistemas que prevaleceram, Android e iOS;
Enfrentou obstáculos burocráticos: tinha um processo lento de tomada de decisões – internamente as decisões travavam, a cultura era devagar. Alem disso, focou na excelência operacional, apostando na simplicidade e robustez, ao invés de focar em inovações e na experiência do cliente. Isso prejudicou a capacidade da empresa de responder efetivamente às tendências do mercado.
Faltaram ousadia e rapidez: O excesso de confiança naquilo que sempre funcionou, minou a disposição para arriscar. Nāo notou que o mercado já nāo era o mesmo, o consumidor também nāo.
A lição para fundos de pensāo
Agora, pensemos nos fundos de pensão brasileiros. Eles também têm um histórico de sucesso. Garantiram a aposentadoria de gerações inteiras com estratégias conservadoras, investindo em títulos públicos, renda fixa e bolsa de valores, mas o mundo mudou ... e muito.
A revolução digital trouxe novas classes de ativos, como cryptomoedas, stablecoins, tokenização de imóveis e ativos reais e até inteligência artificial aplicada a investimentos.
Investidores institucionais e fundos de pensāo lá fora (Reino Unido, Japão, EUA) já estão explorando ativos digitais e ativos alternativos.
Aqui dentro, na Terra de Cabral, seguimos quase estáticos, travados por burocracia, regulação restritiva e muitas vezes, pela falta de apetite a risco dos conselhos.
O case da Nokia fala sobre cultura. Sobre liderança. Sobre o risco de acreditar que as soluções que nos trouxeram até aqui ainda sāo suficientes para nos levar adiante.
A história da Nokia não tem a ver com incompetência, tem a ver com falta de adaptação e é justamente essa, a lição para os fundos de pensão:
Não basta não errar: É preciso se reinventar.
Não basta olhar para o retrovisor: É preciso enxergar o que vem pela frente.
Não basta preservar o patrimônio. É preciso garantir que ele continue crescendo em um mundo em transformação.
A Nokia caiu por não abraçar o futuro dos celulares. Se os fundos de pensão continuarem se recusando a inovar em seus investimentos, a abraçar o futuro das finanças digitais, poderemos repetir muito em breve a mesma frase do ex-CEO da Nokia:
“Não fizemos nada de errado, mas, de alguma forma… perdemos.”
Nem sempre é preciso errar para perder. Às vezes, perder é consequência simplesmente de não se mover.
Ficar parado também é uma escolha, quase sempre, a escolha mais perigosa de todas.
Grande abraço,
Eder.
Opiniões: Todas minhas | Fonte: “Post de Luis Lobāo”.
Disclaimer: Esse artigo foi escrito com uso de IA, baseado em prompts do autor e informações das fontes citadas.




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