De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Como será o mercado de trabalho daqui a 6 meses? Quais serão as novas demandas do público após a pandemia, que exigências os participantes farão aos seus fundos de pensão? Planejamento estratégico de longo prazo sempre foi um exercício de adivinhação, hoje é quase um trabalho de cartomante e até os economistas reconhecem que suas projeções atuais nunca foram um chute tão grande.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Para responder de forma apropriada às mudanças externas, que antes costumavam levar décadas para ocorrer, não mais, o conselho de um fundo de pensão deveria dar liberdade para a diretoria implementar mudanças. Não é mais aceitável que os gestores identifiquem um desafio e tenham que esperar a próxima reunião do conselho e um lento processo de aprovação para poder agir. ”Agilidade” deveria estar no centro das estratégias de fundos de pensão e empresas em geral. Quem diz isso é a McKinsey, eu concordo. Para isso, os conselhos precisam mostrar mais confiança em suas diretorias, dando-lhes espaço para experimentar e permissão para errar, deveriam des-enfatizar hierarquias rígidas e enfatizar planejamento baseado em "objetivos", ao invés de planejamento baseado em "tarefas". Debbie Lovich, Diretora da BCG definiu didaticamente a situação atual: as estruturas de trabalho (nas empresas) são baseadas em normas da revolução industrial, um paradigma que já estava ultrapassado antes mesmo da pandemia. “Você tinha um trabalho fixo porque buscávamos a eficiência de trabalhos repetitivos. Hoje as coisas estão mudando tão rapidamente, que não queremos mais isso, queremos pessoas que pensem, que possam mudar, ser realocadas”, disse ela numa entrevista a Revista Fortune.
CONCLUSÃO:
O medo de errar, natural no ser humano, é uma das razões que impede os conselhos de tentar coisas novas e de aprovar inovações disruptivas. “Somos tão avessos a risco que achamos que não fazer nada é o caminho para evitar risco quando na verdade, não fazer nada é o caminho mais arriscado. Temos que nos sentir confortáveis com o desconforto”, arremata Debbie Lovich. Assino embaixo e vou alem. Não fazer nada é o caminho mais curto para o fim, seja de um fundo de pensão, seja de uma empresa consolidada.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: The importance of empowering employees, escrito por Aman Kidwai
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