De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Os conselhos de administração têm impacto imenso no sucesso de uma organização, então, quando uma cadeira no “board” de um fundo de pensão fica vaga, é crucial selecionar o conselheiro certo. Só que a pressão para apontar logo alguém e manter o colegiado funcionando, muitas vezes faz com que essa escolha seja feita na correria e a posição seja dada logo ao 1º nome que aparece na lista, sem que se reflita sobre as expectativas, qualificações, diversidade de experiências, valores, conexões | networking e demais critérios que assegurem a escolha do candidato mais adequado. O conselho deveria identificar o quê um novo membro precisa trazer para o colegiado, baseado nas habilidades, competências e qualidades que estão faltando (gap analysis) dentre seus membros atuais, assim como daquelas necessários para o fundo enfrentar os desafios que tem a sua frente.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
A partir daí, deveriam: 1) Criar um comitê de seleção | nomeação, cujo papel é apontar de modo granular os requisitos a serem exigidos dos candidatos; identificar e avaliar esses candidatos; entrevista-los; verificar antecedentes e acessar riscos; apresentar os candidatos ao colegiado; 2) Buscar recomendações no mercado, sem ficar restrito ao network dos próprios membros do conselho ou de candidatos apontados apenas pelas patrocinadoras, seus empregados e participantes dos planos; 3) Levar em consideração, na escolha, critérios de diversidade de pensamento, gênero, visões de mundo, profissionalismo e independência.
CONCLUSÃO:
Foram necessários 24 anos (1977 a 2001) para vermos o primeiro grande avanço na governança dos conselhos dos fundos de pensão no Brasil, com a inclusão de representantes de participantes nos colegiados. Já se passaram 21 anos desde então, não está na hora de darmos mais um passo nessa governança? Ah, estou por aqui. Fica a dica.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: Three Strategies to Find Your Board’s Best Fit, Govenda
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