De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
O relatório State of Mobile 2022” da “App Annie - líder global em data analytics de dispositvos móveis – nos brindou com uma estatística surpreendente: o brasileiro é o povo que passa mais tempo diante da tela dos celulares: 5,4 horas diárias. Isso é quase 1/3 do tempo que um bípede humano passa acordado. Tem mais. O Brasil foi o 4º pais com mais downloads de apps nos celulares em 2021, foram 10,3 bilhões de downloads (no mundo foram 230 bi). Quem mais usa apps para lidar com finanças são os Millenials, enquanto Gen Z são disparados os que mais buscam educação nos apps. Isso é importantíssimo, porque associado a downloads e horas de tela estão gastos em $$$. Só pra se ter uma ideia, os gastos dos brasileiros feitos com apps aumentaram 63% nos últimos dois anos, atingindo US$ 1,125 bilhões em 2021.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Em serviços financeiros os consumidores buscam no celular por sugestões de compra, métodos de pagamento, transparência nos serviços bancários, ferramentas p/ orçamento e serviços pós-venda, 70% das pessoas querem tudo num só app, ao invés de ficar pulando entre aplicativos. Boomers e Gen X usam apps de bancos de varejo, enquanto Gen Z usam apps de neobanks, corretoras de crypto e p/ transferência de $$$ P2P (eles não usam dinheiro em papel). O Brasil é o país onde mais se usa app de neobanks, talvez pela falta de acesso da população a uma conta bancária tradicional: em 2021 o app do Nubank ficou em 2º lugar no mundo todo com 37,7 milhões de MAU e o PicPay, também brasileiro, em 3º no mundo com 22,7 milhões de MAU - para os não iniciados: MAU = Monthly Active Users.
CONCLUSÃO:
O relatório da App Annie é um mar de informações e varre de games a finanças, de compras de varejo a vídeo streaming, de comidas & bebidas a saúde & fitness, de viagens a namoro. Sob praticamente todas as métricas, o Brasil desponta como um dos países onde mais se usa apps nos celulares. Isso manda uma mensagem fortíssima para todos os segmentos de negócio, inclusive fundos de pensão, que ainda estão no 1º passo da transformação digital. Oferecer produtos e soluções de previdência complementar via pp no mobile não é apenas "cool" (legal), mas sim uma questão de sobrevivência.
Grande abraço,
Eder.
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