De São Paulo, SP.
O Marcos Nehme, VP Latin America da RSA Security, falando agora a pouco na Plenária 3 do 42º Congresso Brasileiro Previdencia Privada, abordou vários pontos interessantes, dos quais (por falta de espaço) destaco dois com grande impacto para fundos de pensão.
1) Segurança Cibernética: em 2018 um aquário nos EUA foi hackeado através do termômetro de um aquário. Os hackers usaram o termostato do termômetro, que estava ligado à Internet para controlar a temperatura a distância, para acessar a rede de apostas do Cassino e fizeram a festa. Até 2025 estima-se que teremos 32 bilhões de "coisas" ligadas à Internet através de dispositivos IoT. Ao invés de tirar o aquário da sala do conselho deliberativo do seu fundo de pensão, faça um mapeamento dos riscos cibernéticos não apenas dos seus sistemas, mas principalmente, dos seus fornecedores. Isso é assunto de conselho, pela magnitude dos riscos envolvidos, não apenas da gestão.
2) Metaverso: escrevi um artigo em agosto passado sobre os impactos do Metaverso (universos digitais) na economia e nos fundos de pensão (link aqui: https://lnkd.in/gBJkWpxY Recomendo fortemente que vocês comecem a ler sobre o assunto. O Facebook esta investindo pesado nessa área, que vai muito além de joguinhos com realidade mista (VR e AR) e diversão. Envolve replicar num mundo totalmente virtual o nosso mundo real com impactos econômicos inimagináveis hoje, como venda de arte, direitos autorais, imóveis, investimentos e tudo o mais que sua imaginação possa alcançar.
Abaixo um trecho do filme "Ready Player One" (Jogador nº um) produzido por Seten Spilberg e lançado em 2018. Disponível no Youtube sob demanda, o filme aborda o lado ficcional dos games, mas sugiro que preste atenção na ligação do mundo virtual com o mundo real e nas implicações que isso pode ter para aspectos muito alem dos games.
Grande abraço,
Eder.
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