De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Se você tem educação superior, um emprego de “colarinho branco”, mora num bairro de classe média alta ou ganha mais de R$ 15.800 por mês, você faz parte dos 10% mais ricos do mundo, um grupo responsável por metade da poluição de carbono emitida globalmente pelas famílias. Na medida em que sobe na pirâmide social e passa dos R$ 45.300 mil por mês, você chega no 1% dos indivíduos que poluem 30 vezes mais que o limite de emissões definido na COP21 para 2030, um grupo que coletivamente polui mais do que os demais 4,75 bilhões de pessoas no mundo. Essa poluição é gerada principalmente por longas e frequentes viagens aéreas ou por carro, seguida do consumo de energia elétrica residencial. Esses grupos participam de fundos de pensão e tem investimentos em grandes bancos, que costumam emprestar e financiar a economia do carbono.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
A influência social que exercemos aumenta com o status. Nossas palavras e ações, influenciam amigos, familiares, vizinhos e colegas de trabalho e podem inspirar ações positivas em relação ao clima e meio ambiente em nossas redes de relacionamento e comunidades. Ha 4 meios desses grupos diminuírem sua pegada de carbono e promover a defesa do meio ambiente: pelo modo que seu $$$ é investido, pelo modo que se comunicam e se comportam (dando exemplo) diante de outras pessoas e pelas medidas que adotam para pressionar organizações e governos.
CONCLUSÃO:
As desigualdades sociais e os impactos do clima fazem parte de um círculo vicioso: aqueles que mais contribuem para isso são os que menos sofrem as consequências. Os indivíduos financeiramente mais abastados podem usar seus investimentos, relacionamentos e influência na sociedade para mudar isso. As novas gerações vão muito além do simples discurso em defesa de aspectos ESG e aqueles que estiverem apenas jogando para a galera ... não continuarão jogando por muito tempo ...
Grande abraço,
Eder.
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