De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
A pandemia antecipou a saída de cena de uma geração inteira do mercado de trabalho, pelo mesmo motivo que por um longo tempo o mundo corporativo vem tratando as pessoas mais experientes (para não dizer as mais velhas). Os baby-boomers que perderam o emprego ou se afastaram do trabalho para se proteger do vírus, estão agora antecipando a aposentadoria pela absoluta falta de oportunidades de recolocação nas empresas que parecem ser bem seletivas em seu propagado conceito de D&I (diversidade & inclusão). Conforme mencionei em uma fala recente no congresso dos fundos de pensão, a transformação demográfica que seguia lentamente seu curso vai agora se acelerar alçando as gerações mais novas, os Millenials e Gen Z, aos postos de comando das empresas.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Tudo isso ocorre no mesmo momento em há uma batalha silenciosa pelos nossos pensamentos, pelas nossas crenças, pela nossa humanidade. A tecnologia avançou mais rápido do que nossos valores, está transformando todos os segmentos da economia, chacoalhando as empresas e as relações de trabalho e vai atropelar o “ageismo”. Em apenas uma geração teremos que decidir se renunciamos a nossa humanidade para as máquinas e tecnologia ou as colocamos a nosso serviço. Conforme muito bem colocou Gregg Braden, nós somos uma espécie super-dotada porque o ser humano emergiu há 200.000 anos com capacidades que estão anos luz além daquelas necessárias para apenas sobreviver de um dia para o outro, como acontece com todos os demais animais.
CONCLUSÃO:
Não importa a idade, todos seremos impactados pelas monumentais mudanças que se avizinham, cabe a nós construir o futuro do trabalho em geral e dos fundos de pensão em particular, sem abrirmos mão dos valores que nos tornam humanos.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: https://www.gaia.com/video/facing-our-transhuman-future?fullplayer=preview
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