De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
As mudanças no mundo estão se acelerando numa escala que não tem precedentes. Diante da volatilidade na economia global instada pela pandemia, das transformações nas relações de emprego - que virão na sequência do trabalho remoto - da digitalização do dinheiro e inúmeros outros acontecimentos, muitos fundos de pensão estão se perguntando: Como essas mudanças afetarão meu negócio e o que devemos fazer? Como a venda, distribuição e gestão de poupança de longo prazo vai ser impactada? Quais barreiras estão impedindo o crescimento e a capacidade dos fundos de pensão de agregarem valor aos seus participantes e como elas podem ser superadas? Que tipo de negócio vai emergir desse cenário e levar a previdência complementar para a próxima onda de crescimento?
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Fui procurado por dois grandes fundos de pensão na semana passada que estão trabalhando em seus planejamentos estratégicos de longo prazo. Seguem algumas dicas. Sim, há necessidade de um novo modelo de negócios, mas: 1) Não existe um desafio isolado que claramente precise ser enfrentado primeiro e o “status quo” não vai, sozinho, colocar o setor na direção do crescimento; 2) Ideias e inovação são importantes e até tem sido trazidas pelas startups, mas “per se”, são insuficientes. Tão importante quanto, é a capacidade dos fundos de pensão em viabilizá-las e implantá-las; 3) Não existe uma solução única para todos os fundos de pensão, existem diversos caminhos e tecnologias possíveis para crescer, reduzir despesas e melhorar o engajamento dos participantes. Um novo modelo de negócios pode encapsular estratégias muito diferentes, para diferentes fundos de pensão, dependendo do seu porte, complexidade, setor de atuação e fatores que afetam seu negócio.
CONCLUSÃO:
O maior desafio não é encontrar soluções, o maior desafio é encontrar quem tenha coragem suficiente para pivotar um modelo de negócios centenário que será incapaz de nos levar aos fundos de pensão do futuro. Com a palavra: conselhos deliberativos e lideranças.
Grande abraço,
Eder.
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