De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
A Aging Analytics Agency estima que exista cerca de 1 bilhão de aposentados no mundo, pessoas acima de 60 anos, representando uma economia avaliada em US$ 20 trilhões hoje que projetada para 2026 atingirá US$ 27 trilhões. Dados longitudinais reunidos pelo Banco Mundial com base em informações da divisão de populações da ONU mostram que a quantidade de pessoas acima de 65 anos no Brasil deu um salto enorme, passando de 3,2% da população em 1960 para quase 10% em 2020 (gráfico abaixo) e já ultrapassamos a média mundial. Quem quiser brincar com os dados do Banco Mundial, pode acessar esse link: aqui
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
O envelhecimento do brasileiro não é propriamente uma novidade, mas geralmente é noticiado pela mídia como um problema, uma ameaça, um risco para o sistema de saúde etecetera e tal, raramente é abordado como uma oportunidade. A despeito das pessoas acima de 60 anos acumularem cada vez mais patrimônio, o lançamento de produtos geralmente não foca nesse segmento e são relativamente poucos os exemplos de inovações corporativas voltadas para ele. No entanto, já existem segmentos de negócios voltados para esse público, agetechs, biotechs, empresas focadas em medicina regenerativa em medicina de precisão etc. Eu gostaria de ser surpreendido positivamente por diretorias de investimentos de fundos de pensão, buscando oportunidades de investimentos nessas áreas, que além de retornos interessantíssimos, formariam um círculo virtuoso beneficiando a vida dos próprios participantes aposentados.
CONCLUSÃO:
É importante identificar oportunidades de investimentos nos estágios iniciais de evolução, imagine quem investiu na Internet antes do estouro das empresas “.com”. A falha em identificar oportunidades hoje pode significar a perda da próxima grande revolução nos investimentos. A economia da longevidade é certamente uma delas. Amanhã pode ser tarde demais. Voltarei ao assunto em futuros artigos.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: Why older people should be an innovation focus, escrito por Maija Palmer e Thomas Bro.
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