De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
A Microsoft adquiriu por US$ 68,7 bilhões a Activision, sua terceira e maior empresa de games que custou 2,5 vezes mais do que pagaram pelo LinkedIn e tem por objetivo acelerar sua entrada no metaverso. No momento em que até o Facebook muda o nome para Meta se reposicionando, afinal, que papel os fundos de pensão poderão desempenhar no metaverso?
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Ainda é cedo para dizer, mas já dá para enxergar algumas possibilidades. Vamos lá, a primeira oportunidade pode ser na área de investimentos mesmo, no caso, compra e aluguel de imóveis virtuais. Pessoas físicas e empresas tem comprado terrenos no metaverso pagando milhares de dólares, dependendo da localização - perto do imóvel virtual de marcas famosas como Nike, PWC (até tu Brutus?) e outras. Um fundo de investimentos em imóveis virtuais e NFTs chamado Republic Realm pagou recentemente US$ 4,3 milhões por 2.500 lotes em 19 mundos virtuais e até um país (Barbados) abriu uma embaixada no metaverso. As “propriedades virtuais” podem ter aplicações práticas, por exemplo, em tempos de Covid -19 podem ser usadas para o atendimento virtual a participantes através de um avatar que tanto pode ser virtual como ser uma pessoa física interagindo em tempo real do outro lado. Outra oportunidade seria misturar educação financeira com planejamento, o metaverso pode permitir que os participantes vivam experiências e tomem decisões financeiras através de “gamificação”, sem ter que arriscar seu dinheiro real. Uma terceira oportunidade seria os fundos de pensão oferecerem aos seus participantes serviços de custódia e investimentos (trading) em cryptomoedas, stablecoins e nos vários ativos virtuais. Uma quarta oportunidade seria a realização de reuniões pelos próprios empregados do fundo de pensão, abaixo tem um vídeo interessante da Meta (ex-Facebook) sobre uma reunião no futuro do trabalho.
CONCLUSÃO:
Ainda estamos há alguns anos da adoção em massa do metaverso pelo publico em geral, mas da mesma forma que ter um website hoje é imprescindível, será inevitável que os fundos de pensão tenham em breve presença em determinados mundos virtuais. Aliás, podemos até inferir que os próprios websites dos fundos de pensão e empresas, darão lugar a espaços no metaverso.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: “Banking on the metaverse”, escrito por Dharmesh Mistry
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