De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Sempre que olhamos para alguém numa boa posição, nos perguntamos como se faz para chegar lá. Talento e inteligência podem ser um ponto de partida, mas dedicação, trabalho árduo e resiliência é que nos levam aos grandes feitos. Evoluir profissionalmente é muito mais do que ser bom naquilo que se faz. Todos nós oscilamos entre a segurança de uma boa posição e a insegurança de trocar de lugar, entre uma mentalidade de estabilidade e outra de evolução. Erra quem pensa que tem sempre mentalidade de evoluir, na verdade, oscilamos entre um extremo e outro. Evoluir é algo que buscamos deliberadamente, mas as circunstâncias da vida muitas vezes nos fazem buscar, inconscientemente, o porto seguro da estabilidade.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Certa vez me vi diante da oportunidade de ser diretor comercial de previdência de um grande banco francês, com carro, bônus e todas as regalias de posições executivas, que teria pela primeira vez na vida. Lembro de uma voz na minha cabeça dizendo: “você é atuário, nunca vendeu picolé pra criança, você não está preparado para isso” e essa voz pipocou na minha cabeça inúmeras vezes ao longo da carreira: na 1ª vez que falei p/ 600 pessoas num congresso da ABRAPP em Salvador, na minha 1ª apresentação de venda pro conselho de administração de uma gigante multinacional portuguesa, na 1ª reunião em inglês ... onde eu estaria hoje se tivesse sucumbido aos meus medos ao invés de seguir adiante em todas essas situações, ao invés de ter enfrentado os desafios com a cara e a coragem? Essa é a 1ª lição para ser inovador: esticar seus limites, empurrar o seu “eu” para fora da zona de conforto. A 2ª lição é resiliência: tentar sonhar grande é algo que, quando você está se afogando, parece impossível, por isso precisamos mudar constantemente do modo "segurança" para o modo "evolução". Em 2012 meu sogro faleceu, em 2019 perdi o emprego, em 2020 veio a pandemia, em 2021 perdi meu pai, a vida real vai bater na sua porta e te derrubar. Aquilo que você diz e faz para se levantar nos momentos mais sombrios, vai te projetar nos 6 a 12 meses seguintes. Às vezes é preciso sair do modo “pobre de mim” e voltar ao mundo real. A 3ª lição é usar a visão periférica: preste atenção onde você está, mas também para onde você quer ir, não foque no que ficou para trás.
CONCLUSÃO:
Há inúmeras lições a seguir no caminho da inovação e da realização, mas se você ainda não está lá, pense apenas que “ainda” não está, mas pode chegar lá, continue na sua jornada. Agora com licença que vou sair “A Francesa”, curte aí o clip da Marina (acima) porque inovar, essa é a 4ª lição, é sair do lugar comum para enxergar além, ser meio doido mesmo...
Grande abraço,
Eder.
Fonte: 2022 BEN Talks: What no-one tells you about being an innovator, escrito por Emily Pain
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