De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Agora de manhã foi ao ar um evento organizado pelo FT Live junto com o Société Générale - um dos maiores bancos da Europa, criado em 1864 - e a revista Pensions Expert, especializada em fundos de pensão no Reino Unido, pertencente ao Financial Times. O evento chamado “Retirement Strategies Briefing”, algo como Estratégias de Aposentadoria, focou na pergunta: "Será que existe um excesso de opções nos planos de previdência complementar corporativos?". A preocupação tem a ver com a possibilidade, num ambiente de risco crescente, dos participantes de planos CD escolherem a alocação do $$$ em perfis de investimentos oferecidos pelos planos de contribuição definida.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Seguem as 4 frases que achei mais emblemáticas nos debates de hoje: (1) “O problema principal dos planos CD nem é a lacuna da educação financeira, o maior desafio da previdência complementar é a falta de engajamento dos participantes”; (2) “Conseguir com que as pessoas se preocupem não apenas em obter retorno, mas com que se envolvam com suas poupanças de aposentadoria, seria um grande avanço”; (3) “No nível individual, investir o dinheiro do seu plano de previdência complementar levando em consideração os aspectos ESG, é 20 vezes mais eficiente para tornar o mundo mais sustentável do que comprar um carro elétrico”; e (4) “Os participantes dos planos de previdência não vão sofrer com os impactos da atual crise inflacionaria porque os planos são indexados. Considerando que 47% querem que ESG seja levado em consideração nos investimentos, se os planos não fossem indexados, talvez os participantes fossem mais exigentes em exigir uma agenda ESG”.
CONCLUSÃO:
A falta de engajamento das pessoas com a previdência complementar, realmente, está na origem da maioria dos problemas atuais dos fundos de pensão. Isso tende a mudar com a Gen Z pelo simples fato de a sustentabilidade estar no topo da agenda dessa nova geração e deles estarem começado a poupar tão cedo como aos 20 anos de idade. Logo, logo, unirão os pontos e perceberão que o caminho para mudar o status quo está nas mãos dos donos do $$$ dos fundos de pensão.
Grande abraço,
Eder.
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