De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECEDENDO:
“É impossível para um homem aprender aquilo que ele já pensa saber”. A frase é de Epiteto, filósofo grego estoico que viveu a maior parte de sua vida em Roma, como escravo a serviço de Epafrodito, o cruel secretário de Nero que, segundo a historia, uma vez lhe quebrou uma perna. Por sob a frase de Epiteto há uma lição sobre “humildade”, algo simples de entender, mas difícil de praticar. Humildade é o reconhecimento de que não sabemos, estamos errados ou não somos melhores que ninguém. Quando orgulho e arrogância assumem o controle, a humildade voa para longe e o mesmo acontece com nossa habilidade de aprender, adaptar e construir relações duradoras com os outros. Humildade não é a falta de confiança, mas uma confiança adquirida, a confiança de dizer que você pode não estar certo, mas que você estudou, pesquisou e se esforçou. Humildade não deixa você assumir crédito por ter tido sorte, é sua voz interior que diz: “qualquer um pode fazer uma vez, isso é sorte, você pode fazer consistentemente?”
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Explico. Consultores e conselheiros profissionais trazem experiência. Uma experiência diferente da sua. É muito difícil para empresas ou fundos de pensão ganhar experiência com as pessoas sentando-se sempre em volta da mesma mesa do conselho, responsável pelas mesmas tarefas, construindo as mesmas soluções, enfrentando os mesmos desafios, no mesmo setor. Conselheiros profissionais, assim como consultores, no curso de um único mês provavelmente terão interagido com uns 10 conselhos totalmente diferentes, enfrentado 10 desafios diferentes em 10 circunstâncias diferentes. Consultores e conselheiros profissionais tem a capacidade de acumular experiência de alto valor num curto espaço de tempo. Eles trazem essa experiência para sua organização experiências fresquinhas, ideias frescas, novos sonhos: diversidade que se diz? Essa foi a principal razão para eu ter desenvolvido a maior parte da minha carreira em empresas de consultoria e a razão, também, pela qual acabei me apaixonando pela função de conselheiro profissional. Passei por fundos de pensão, bancos e seguradoras, mas sempre que sentia que minha visão estava começando a ficar limitada, que estava perdendo contato com o mundo exterior, deixando de interagir com novas tecnologias disponíveis – visíveis pela empresa onde eu estava, mas não exatamente utilizadas – acabava voltando para o mundo da consultoria.
CONCLUSÃO:
O conselho deliberativo do seu fundo de pensão deveria contratar conselheiros profissionais? Um forte: sim! Por que deveria contratá-los? Pela sua experiência, experiência diferente, diversa da sua, experiência é a palavra-chave. Como deveria contratá-los? Integrando-os com os atuais conselheiros e continuando envolvido. Fica a dica.
Abraço grande.
Eder.
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