De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECEDENDO:
Todos os dias durante os últimos 13 anos e meio um artista americano conhecido por Beeple (nome real Mike Winkelmann) tirava uma foto digital de um trabalho artístico e publicava online. Então, ele reuniu num projeto as fotos dos primeiros 5 mil dias, que foi a leilão na Christie’s no último dia 11 de março. Considerado o 1º trabalho artístico puramente digital vendido pela casa de leilões, em apenas 1h18m foi vendido por US$ 69.346.250. Isso mesmo, US$ 69 milhões!
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Isso só foi possível porque o trabalho do Beeple foi transformado numa NFT que é o acrônimo em inglês para “non-fungible tokens”, em português, “tokens não-fungíveis”. Um token não-fungivel (NFT) é um tipo especial de token criptográfico, a representação digital no blockchain de algo único. Difere de dinheiro, tipo R$, US$ ou €$ e de cryptomoedas como o Bitcoin, Ethereum ou XRP, que são considerados ativos ou bens “fungíveis”, porque uma unidade de qualquer um deles pode ser trocada por outra unidade igualzinha, com mesmo valor (ex.: você pode trocar uma nota de R$ 10 por outra nota de R$10). Já as NFTs, por serem bens ou ativos “infungíveis”, são individuais, não são mutuamente intercambiáveis, nem podem ser substituídos por outros iguais (ex.: pense no quadro da Monalisa, pode até ser falsificado, mas existe apenas um original no mundo).
CONCLUSÃO:
O exemplo do Beeple é uma aplicação de NFT no mercado de arte digital, que pode ser visto como um pequeno exemplo de um grande mercado digital de criadores de conteúdo. Essa aplicação pode ser expandida não apenas para a criação de qualquer tipo de conteúdo, de música a cinema, de livros a vídeos (no Youtube por exemplo), de peças de teatro a imagens de jogadores de futebol. As NFTs podem ser expandidas para representar digitalmente (no blockchain), absolutamente, qualquer tipo de ativo. Sacou?
Grande abraço,
Eder.
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