De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Ao longo dos anos 80, 90 e durante boa parte dos anos 2000, os fundos de pensão foram considerados simples “puxadinhos” das patrocinadoras e até o cadastro dos participantes era compartilhado. Diversos fatores convergiram e hoje os fundos estão tendo seu momento de “riacho do Ipiranga”. Apesar de atualmente gerirem o próprio cadastro, ainda vigora largamente o pensamento de que é do participante a responsabilidade por mantê-lo atualizado.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
A filosofia de transferir para terceiros a responsabilidade pelos dados pode ter consequências desastrosas, porque o objetivo primário de um fundo de pensão é pagar o benefício certo, para a pessoa certa na hora certa. Isso demanda dados precisos e de boa qualidade, sem os quais muita coisa pode dar errado, tipo: 1) cálculo incorreto do beneficio do participante gerando passivos elevados; 2) altos gastos de tempo e $$$ para retificar e recuperar benefícios pagos incorretamente; 3) a falta de confiança nos dados pode gerar ineficiências operacionais, por ex., limitando o nível possível de automação; 4) risco de fraude num cenário de crimes cibernéticos e roubo de identidades crescente; 5) penalidades legais e regulatórias pela falha no dever fiduciário do fundo de pensão em atuar no melhor interesse de seus participantes; e 6) dano de imagem e má publicidade decorrente de fiscalizações e erros identificados pelo próprio participante que está permanentemente online.
CONCLUSÃO:
Nunca foi tão verdadeira e importante aquela velha afirmação do pessoal de processamento de dados: “garbage in, garbage out”, ou seja, se entra lixo (informação ruim), sai lixo. Está na hora de botar foco nisso.
Grande abraco,
Eder.
Fonte: How data can go wrong, excite por Kristy Cotton
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